O atletismo faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos desde a primeira edição, em Roma-1960. Mas foi apenas em 1984 que o Brasil conquistou as primeiras medalhas, em Nova Iorque (Estados Unidos) e em Stoke Mandeville (Inglaterra). Naquele ano, o país faturou seis medalhas de ouro, 12 de prata e três de bronze na modalidade.
O atletismo paralímpico é praticado por atletas com deficiência física ou visual. Há provas de corrida, saltos, lançamentos e arremessos, tanto na modalidade feminina quanto na masculina. Os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional.
Nas corridas, os atletas com deficiência visual mais alta podem ser acompanhados por guias, ligados a eles por uma corda. Já entre os deficientes físicos, há corridas com o uso de próteses ou em cadeiras de rodas.
O atleta-guia tem a função de serem os olhos dos competidores que não podem enxergar ou têm limitações severas. Ligados por uma cordinha, o guia, no entanto, deve apenas orientar a direção da corrida do atleta, sem puxá-lo, sob pena de desclassificação. Apesar de treinarem sempre juntos e de se ajudarem também nos bastidores das competições, o guia só passou a subir ao pódio e a receber medalha a partir dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011.
O atletismo brasileiro passou a brilhar com mais força a partir de 2004, nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, quando o país conquistou 16 medalhas. Os Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, foram outro marco. Em casa, a delegação verde e amarela somou 73 medalhas apenas neste esporte, sendo 25 de ouro, 27 de prata e 21 de bronze, terminando em primeiro lugar geral. No total, o país já faturou 112 medalhas na modalidade em Jogos Paraolímpicos: 32 de ouro, 50 de prata e 30 de bronze.
Via Afadefi